No intuito de auxiliar no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, a Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas) doou, ao longo de 2020, quase seis mil EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) a profissionais da saúde da capital e do interior do Estado, além de 40 totens dispensers de álcool gel antisséptico, a instituições públicas de saúde.
A presidente da Segeam, enfermeira Karina Barros, explica que o material tem ajudado na proteção dos profissionais que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, e assegura que as doações fizeram parte do cronograma da Associação, voltado à segurança individual e do tralho, em especial, de enfermeiros e demais profissionais e colaboradores da instituição, a qual presta serviço em diversas unidades assistenciais do Governo do Estado, incluindo as de Urgência e Emergência.
Entre os itens doados estão mil viseiras (face Shields) para a proteção facial, cinco mil máscaras PFF1 e de tecido, 990 jalecos e roupas privativas, além dos dispensers. “Foi uma forma de ajudar a garantir a proteção e a saúde dos profissionais e também de contribuir com o enfrentamento à pandemia, já que superar a crise sanitária depende de atitudes coletivas e individuais”, frisou Karina Barros.
De acordo com ela, o trabalho de orientação nos locais de atuação da Segeam, e de atualização de protocolos de saúde, através do Serviço de Educação Permanente da Associação, têm sido permanentes. “Vivemos um momento delicado da história e sabemos que a conscientização é fator essencial para frear a pandemia e para que retornemos às nossas vidas normais o mais breve possível. Por isso, estamos sempre à disposição para ajudar no que for preciso”, reforçou.
Em maio deste ano, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que representa mais de 2,28 milhões de profissionais da árrea no Brasil, atualizou nota técnica sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) em áreas críticas. Por precauções de contato com gotículas e aerossóis, os equipamentos devem ser usados 100% do tempo.
Além disso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda, na nota técnica GVIMS/GGTES/ANIVSA 04/2020, que profissionais de saúde façam uso de avental, máscara cirúrgica, óculos ou protetor facial, luvas e gorros – neste último caso, dependendo da modalidade de atuação. Isso porque, durante a assistência, os profissionais ficam expostos ao risco de contaminação e os EPIs ajudam a barrar esse processo.