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Programa Pé Diabético soma mais de 14,5 mil atendimentos em seis meses, com destaque para incentivo ao autocuidado

Executado pela SEGEAM e oferecido em policlínicas vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde.

A Associação SEGEAM (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas) contabilizou, nos primeiros seis meses deste ano, 14.590 atendimentos no programa Pé Diabético, voltado ao tratamento de lesões em membros inferiores decorrentes do Diabetes.

Executado pela SEGEAM e oferecido em policlínicas vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), o programa conta com Ambulatórios de Lesões e de Egressos para atender os pacientes e oferece atenção multidisciplinar.

Foto: Augusto Lux

A presidente da SEGEAM, enfermeira estomaterapeuta Karina Barros, destaca que o trabalho realizado nos ambulatórios tem contribuído para reduzir hospitalizações e amputações realizadas em casos em que há o agravamento de lesões em pacientes com Diabetes.

“O objetivo do programa Pé Diabético é reduzir hospitalizações oferecendo assistência especializada. As lesões em pacientes com Diabetes, se não tratadas adequadamente e sem o acompanhamento especializado, podem resultar na necessidade de internação e, em casos mais graves, em amputações. Nossa equipe multidisciplinar tem buscado prevenir complicações graves e levar mais qualidade de vida aos pacientes com Diabetes atendidos no programa”, ressalta Karina Barros.

Ambulatório de Lesões e de Egressos

No primeiro semestre de 2023, foram realizados 11.686 atendimentos nos Ambulatórios de Lesões do programa nas policlínicas. Os pacientes atendidos nesses ambulatórios passam por avaliação clínica e recebem um plano de cuidado terapêutico especializado para tratamento de lesões agudas e crônicas.

Após o controle e cura da lesão, os pacientes podem receber acompanhamento para reduzir as chances de recidiva (retorno das lesões tratadas) no Ambulatório de Egressos, que realizou 2.904 atendimentos nos primeiros seis meses de 2023.

No Ambulatório de Egressos os profissionais da SEGEAM desenvolvem estratégias de educação permanente, motivação e empoderamento para o autocuidado junto aos pacientes atendidos. E conta com profissionais de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Angiologista, Enfermagem e Estomaterapia. Como resultado desse trabalho, menos de 1% dos pacientes atendidos no Ambulatório de Egressos tem apresentado recidivas.

Autocuidado

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), há sete comportamentos de autocuidado essenciais para o controle do Diabetes e devem ser observados por pacientes com a doença. A prevenção e controle estão entre os principais focos a campanha Novembro Diabetes Azul, que é realizada pela SBD como parte do movimento mundial para conscientizar sobre o Diabetes.

Foto: Augusto Lux

Definidos pela Associação Americana de Educadores em Diabetes, os cuidados envolvem: comer de forma saudável, evitando alimentos ultraprocessados; praticar atividade física, que ajuda no controle metabólico da doença ao aumentar a captação de glicose e reduzir a resistência à insulina; vigiar as taxas de glicemia para prevenir complicações crônicas; e tomar os medicamentos conforme a prescrição médica, conservando-os de forma adequada.

Completam os sete autocuidados: resolver problemas, pensando e agindo na prevenção, como no tratamento adequado da hiperglicemia ou hipoglicemia; reduzir riscos a partir da mudança do estilo de vida, mantendo a rotina de realização de exames e avaliações clínicas e emocionais; e adaptar-se saudavelmente, controlando o Diabetes em situações especiais como viagens, festas e doenças intercorrentes, priorizando a saúde física e mental.

Foto: Augusto Lux
Foto: Augusto Lux
Foto: Augusto Lux