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Humanização em saúde tem participação direta da enfermagem

Humanizar os serviços públicos de saúde, levando melhorias tanto a trabalhadores, quanto aos usuários, é um dos desafios do setor. Os profissionais da atividade-fim têm papel essencial no processo que visa pôr em prática a Política Nacional de Humanização (PNH), construída há poucos anos pelo Ministério da Saúde (MS), mas considerada essencial nos modelos atuais de gestão.

Humanizar os serviços públicos de saúde, levando melhorias tanto a trabalhadores, quanto aos usuários, é um dos desafios do setor. Os profissionais da atividade-fim têm papel essencial no processo que visa pôr em prática a Política Nacional de Humanização (PNH), construída há poucos anos pelo Ministério da Saúde (MS), mas considerada essencial nos modelos atuais de gestão.

Nesse contexto, a enfermeira Adriana Macedo Cabral, responsável pelo Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Enfermagem e Gestão em Saúde (Segeam), explica que enfermeiros e técnicos de enfermagem são fundamentais, principalmente quando se trata do fortalecimento do vínculo com pacientes através da assistência.

“A PNH veio para tornar o atendimento mais solidário. Para isso, é preciso capacitação permanente e gestão compartilhada, pois ouvir os profissionais que estão na ponta é garantir que as principais demandas façam parte das discussões e do processo de mudança”, ressaltou.

Entre os objetivos da PNH estão: reorganização dos serviços de modo a reduzir filas e ampliar o acesso dos usuários; acolhimento e atendimento resolutivo com base em critérios de risco; um modelo de atenção com responsabilidade; valorização profissional e gestão participativa.

Sendo assim, o processo de trabalho deve incluir profissionais, usuários e gestores. Adriana Macedo destaca que, para garantir a continuidade da PNH, são necessários dispositivos de avaliação e ferramentas que favoreçam a realização de ações humanizadas na área assistencial.

A enfermagem e a humanização

Alguns exemplos que costumam ter a influência da enfermagem no processo de humanização são: controle de dados de pacientes com qualidade, melhorias no relacionamento com fortalecimento do vínculo (alguns usuários passam muito tempo internados em unidades de saúde e encontram na enfermagem uma nova família), atendimento especializado e expertise em classificação de risco, principalmente em unidades de Urgência e Emergência.

De acordo Adriana Macedo, hoje, o Segeam conta com uma ampla equipe atuante em Prontos-Socorros de Manaus, como os HPSs 28 de Agosto e João Lúcio, ambos considerados instituições de referência.