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Movimento alerta para os sinais da Sepse, alteração que pode levar à morte se não identificada a tempo

Responsável por 640 mil mortes no mundo e 670 mil novos casos no Brasil, anualmente, a Sepse, conhecida, antigamente, como infecção generalizada, é tema de campanha preventiva, no mês de setembro, em unidades de saúde de toda a América Latina. A identificação em tempo hábil e o tratamento adequado são deter

Responsável por 640 mil mortes no mundo e 670 mil novos casos no Brasil, anualmente, a Sepse, conhecida, antigamente, como infecção generalizada, é tema de campanha preventiva, no mês de setembro, em unidades de saúde de toda a América Latina. A identificação em tempo hábil e o tratamento adequado são determinantes para uma boa recuperação, explica a presidente da Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), enfermeira Karina Barros.

A superintendente do Núcleo de Educação Permanente da Segeam, enfermeira Adriana Macedo, explica que a Associação programou, para o próximo dia 9, uma Live na internet, com o professor Marcos Schlinz, de Minas Gerais, convidado para abordar o tema de forma mais ampla. A atividade será voltada aos profissionais de saúde em geral e será transmitida pelo Instagram, com horário a confirmar.

A Sepse, que também era chamada de septicemia, é um estado infeccioso generalizado, que acomete o organismo por causas variadas, como vírus, bactérias e protozoários. Ela se expande através da corrente sanguínea. A disfunção orgânica tem diversos sinais, em sua maioria, notados através de protocolos que incluem exames laboratoriais. O sinal mais evidente, fora desse contexto, é a febre alta persistente e fadiga.

Adriana explica que até uma infecção urinária de repetição pode levar à sepse se não tratada a tempo. Quanto mais perdurar o quadro, mais tempo levará a reabilitação. “Também chamamos a atenção para as SRIS (Síndromes de Resposta Inflamatória Sistêmica), um tipo de inflamação que se dissemina por todo o organismo, e que é mais comum em pacientes de pós-operatório, por exemplo”.

Apesar de muitos acreditarem que a Sepse ocorre, geralmente, dentro dos hospitais, a alteração não é incomum em indivíduos externos. A conclusão é do Instituto Latino Americano de Sepse, que aponta que boa parte dos casos é atendida nas urgências e emergências dos hospitais, o que reforça a necessidade de ampliação da campanha também para esses ambientes, além de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) e enfermarias, em especial, às de unidades de média e alta complexidade.

O tema adotado para este ano foi: ‘Pense: pode ser sepse”. A abordagem, a nível nacional, deve ocorrer em 13 de setembro, quando se comemora o Dia Mundial da Sepse. Na ocasião, haverá, ainda, uma mobilização nas redes sociais, com as hashtags #Sepse #Previna #Reconheça #Trate #Reabilite .